O interesse de Pier Paolo Picchi pela gastronomia começou na infância. Filho de italianos, desde pequeno passava muito tempo na cozinha, descobrindo os sabores da culinária familiar e aprendendo os truques e receitas da mãe e da avó.

Aos 17 anos decidiu fazer um estágio no Filomena, então chefiado por Alex Atala. Apenas três meses depois mudou-se para a Europa, certo de que dedicaria a sua vida ao estudo e prática da culinária.

Na Europa, Pier teve passagens por renomados restaurantes como o Casa Vissani, Balzi Rossi e Guido (na Itália) e Arola e Mugaritz (Espanha). Foi principalmente na Itália que Picchi aprendeu o valorizar a delicadeza dos produtos artesanais, a dar importância aos pequenos produtores e a respeitar a sazonalidade de cada ingrediente. Também foi lá que descobriu e aprimorou técnicas gastronômicas contemporâneas, visitou trattorias, restaurantes e vinhedos e entendeu o legado da tradição familiar.

Nove anos depois, de volta ao Brasil, Pier comandou a cozinha de restaurantes como o Emiliano, o Leopolldo Plaza e o Café Antique, todos em São Paulo. Em 2007 decidiu abrir o seu próprio restaurante, o Picchi. A partir de então, tornou-se responsável por todo o caminho das suas criações, desde a escolha dos ingredientes até a chegada de cada um dos seus pratos à mesa dos clientes.

Em 2011 nasceu a Trattoria e Rosticceria Picchi, com uma proposta mais casual. Neste mesmo ano, Picchi foi o primeiro brasileiro a vencer a competição do Festival Girotonno da Italian Culinary Institute for Foreigners (ICIF), com uma receita de atum acompanhado de espaguete de palmito pupunha.

Desde 1994 se dedicando a culinária essencialmente a italiana, abriu em setembro de 2014 o Picchi, dedicado ao conhecimento técnico e sua admiração pela cozinha tradicional italiana e contemporânea.